O Mercado Tech Brasil explica o que é Sirius, O Sirius é o acelerador de partículas brasileiro, um complexo científico localizado em Campinas, São Paulo. Ele opera como um acelerador de elétrons de quarta geração, sendo uma fonte de luz síncrotron de alta tecnologia. Em suma, essa instalação permite a realização de experimentos em diversas áreas, como física, química, biologia, ciência dos materiais e muito mais.
Logo, este funciona acelerando elétrons a velocidades próximas à luz e, em seguida, curvando sua trajetória com imãs supercondutores para gerar uma radiação eletromagnética altamente intensa e focalizada.
Portanto, isso possibilita a análise detalhada de materiais em escala atômica, abrindo portas para avanços científicos e tecnológicos em várias disciplinas.
Para que serve um acelerador de partículas
Um acelerador de partículas é um dispositivo que utiliza campos elétricos e magnéticos para impulsionar partículas subatômicas a altas velocidades, muitas vezes próximas à velocidade da luz.
Portanto, essas partículas aceleradas são então colididas entre si ou contra alvos sólidos para estudar suas propriedades fundamentai. E investigar os fenômenos da física de partículas.
Contudo, esses experimentos ajudam a compreender a estrutura básica da matéria e as forças que atuam entre as partículas subatômicas. Além disso, aceleradores de partículas têm sido cruciais para descobertas importantes na física moderna. Como a identificação de novas partículas e a confirmação de teorias fundamentais, como o Modelo Padrão.
Atualmente, existem vários tipos de aceleradores de partículas. Desde os lineares até os circulares gigantescos, como o Grande Colisor de Hádrons (LHC) no CERN, que é o maior e mais potente acelerador do mundo.
Em suma, esses dispositivos desempenham um papel essencial na expansão do nosso conhecimento sobre o universo e na busca por respostas para algumas das perguntas mais profundas da física.
Objetivo do Sirius
O propósito é estabelecer um conjunto de 38 linhas de pesquisa nos túneis onde a luz síncrotron é direcionada, possibilitando uma variedade de experimentos. Um desses túneis, para se ter uma ideia, possui 145 metros de extensão, sendo um espaço hermeticamente fechado onde se encontram equipamentos altamente sensíveis para captar a luz difratada das amostras e controlar sua energia e intensidade.
Devido à capacidade de acomodar mais de uma estação de pesquisa em algumas dessas linhas, está prevista a existência de 40 estações no total. Cada linha passa por uma fase de comissionamento técnico e outra de comissionamento científico.
Logo, na primeira etapa, os equipamentos são testados sem a realização de experimentos. Na segunda, pesquisadores com experiência na extração de dados do acelerador são convidados a testar seus estudos. Até o início de 2021, foi previsto que cinco linhas iniciem o processo de comissionamento técnico. Além disso, um total de 14 linhas deverá estar operacional até o começo de 2024.
Fonte: imagem capa e matéria relacionada.
Portanto, conheça os 5 melhores livros para compreender a Inteligência Artificial, agora que sabe o que é Sirius.
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