Em suma, existem medidas que auxiliam na proteção dos arquivos pessoais e dados sensíveis dos usuários online, além de dificultar os ataques de hackers. O time Mercado Tech Brasil apresenta 8 dicas para melhorar a sua segurança online.
Embora em algumas situações seja difícil evitar completamente cair em golpes virtuais, na maioria das vezes, é possível incorporar práticas online que fortalecem a segurança dos seus dados, arquivos e até mesmo dos seus dispositivos, como computadores e celulares. Portanto, com esse objetivo em mente, elaboramos uma lista com oito orientações práticas e descomplicadas para aprimorar a sua segurança na internet.
1. Armazene senha em arquivos com dados sensíveis
Muitos indivíduos optam por armazenar arquivos contendo informações sensíveis em seus computadores, celulares, pen drives, tablets e até em serviços de nuvem, como Google Drive e OneDrive. Contudo, não estamos aqui para julgar se isso é certo ou errado, apenas recomendamos que adote camadas adicionais de segurança para esses arquivos, levando em consideração o local onde estão armazenados.
Por exemplo, no caso de serviços de nuvem como o OneDrive, existe a opção de utilizar um cofre oferecido a todos os usuários. Portanto, esse sistema proporciona uma gama de alternativas para manter seus arquivos protegidos, incluindo senhas, autenticação biométrica, reconhecimento facial, autenticação de dois fatores, envio de códigos por e-mail, entre outras. Pois, avalie as tecnologias disponíveis em seus dispositivos e escolha o método que ofereça a maior garantia de segurança para você.
2. Evite usar redes públicas de Wi-Fi
O uso de redes públicas de Wi-Fi é, sem dúvida, uma prática bastante comum quando os usuários estão fora de casa e não têm acesso aos seus pacotes de dados móveis para navegar nas redes sociais. Portanto, essas redes estão disponíveis em uma variedade de locais, como clínicas médicas, shoppings, restaurantes, praças e hospitais.
No entanto, por que isso pode ser arriscado? A resposta é simples: hackers podem explorar essas redes para acessar seus dispositivos e potencialmente roubar informações sensíveis, como nomes de usuários, senhas e até mesmo dados salvos no preenchimento automático do navegador, como o CPF. Além disso, arquivos como fotos, vídeos, documentos e áudios também podem estar em risco.
É importante ressaltar que é tecnicamente possível modificar o nome de uma rede e torná-la pública. Logo, isso significa que cibercriminosos podem intencionalmente criar uma rede com um nome semelhante ao de uma rede legítima, como a de um shopping ou praça, para atrair vítimas e posteriormente roubar seus dados.
Em outro cenário, podem comprometer a segurança de uma rede pública (que geralmente possui níveis de segurança mais baixos, já que ninguém espera que uma rede pública seja alvo de hackers) e utilizá-la como meio para roubar dados dos usuários conectados. Portanto, é fundamental ter precauções ao utilizar redes públicas de Wi-Fi.
3. Nunca salve senhas online
O Google oferece um sistema de gestão de senhas que sugere aos usuários que as armazenem. Em termos práticos, quando você estiver usando o Google como mecanismo de busca e fizer login em um site, uma pequena janela aparecerá no canto da tela, perguntando se você deseja salvar a senha. Fazê-lo elimina a necessidade de realizar o login manualmente sempre.
Contudo, apesar de ser uma funcionalidade conveniente, há um ponto de atenção. Caso alguém consiga acessar remotamente o seu computador ou tenha acesso físico à sua máquina sem a sua permissão, essa pessoa terá acesso às suas senhas. Contudo, uma vez em posse dessas senhas, o invasor terá total controle sobre suas credenciais de login, podendo acessar plataformas como redes sociais, e-mails, sites de trabalho, contas bancárias, corretoras de valores, entre outras. Logo, a lista de possibilidades é extensa, e a vulnerabilidade de segurança é significativa. Portanto, é aconselhável tomar precauções e evitar salvar suas senhas online.
4. Não ative o preenchimento automático no seu navegador
Sabe quando você clica num campo de texto para digitar e-mail, CPF ou endereço, e o seu navegador sugere este dado para você automaticamente? Pois bem, o nome disso é preenchimento automático. Apesar de parecer inofensivo, isso carrega o mesmo problema do tópico anterior. Entretanto é ainda mais fácil de ser acessado: qualquer pessoa com pleno acesso ao seu PC pode descobrir os dados sensíveis que você já preencheu. Até o número de cartões de crédito e números de segurança destes cartões, e fazer uma cópia para si mesmo para usar mais tarde.
Desta forma, a nossa sugestão para você é abrir as configurações do seu navegador, procurar o recurso do preenchimento automático e desativá-lo. Com isso feito, é verdade que você terá sempre que digitar inúmeras vezes o seu e-mail, por exemplo, mas manterá os seus dados muito mais seguros.
5. Nunca forneça o seu e-mail principal em qualquer lugar
Muitos sites e plataformas solicitam a criação de uma conta ou o cadastro do seu e-mail para acesso aos serviços. A menos que tenha a intenção de usar o site ou a plataforma de forma frequente, evite usar o seu e-mail principal. Então, o que fazer? Tenha um e-mail secundário, aquele que é fornecido em locais onde o serviço é necessário apenas ocasionalmente.
E por que isso? Porque os sites e plataformas estão sujeitos a ataques diários e esses ataques podem resultar em vazamentos de dados para a deep web ou dark web, tornando o seu e-mail disponível para hackers que praticam phishing. Portanto, se você já recebeu algum e-mail suspeito e percebeu que era uma tentativa de golpe, é provável que ele tenha vazado na internet juntamente com várias outras informações.
6. Crie senhas difíceis/complexas
É um clichê alertar sobre o uso de dados pessoais e previsíveis, como datas de nascimento, número da residência, dígitos de documentos como CPF ou RG, entre outros, como parte de sua senha. Portanto, criar uma senha robusta (e que fuja desses padrões) é fundamental para tornar a vida dos cibercriminosos mais difícil e garantir uma proteção mais eficiente para seus dados e arquivos.
Por isso, recomendamos a criação de uma senha complexa. Utilize uma combinação de letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais como &, *, $, %, @, !. Lembre-se de não compartilhar essa informação com ninguém e jamais repita sequências de caracteres (como 54321 ou 12345).
7. Nunca forneça dados sensíveis pela internet
Atenção: nenhum banco irá contatá-lo de forma espontânea para solicitar o envio de dados sensíveis. Portanto, se receber uma mensagem pedindo seu endereço, números de cartões, CPF ou informações bancárias, seja muito cauteloso. Portanto, no caso de e-mails, verifique sempre o endereço do remetente: os golpistas costumam usar endereços com caracteres aleatórios e alfanuméricos, claramente falsos.
O mesmo alerta se aplica a ligações, chats ou mensagens de texto no celular. Se houver algum problema com sua conta bancária ou cartão, é recomendável que você procure o número oficial de atendimento ao cliente da instituição e faça a ligação por conta própria.
Portanto, os bancos nunca entrarão em contato informando sobre problemas em seus dados. Caso isso ocorra, verifique cuidadosamente o número e pesquise na internet se pertence de fato à instituição. Contudo, a medida mais segura é sempre encerrar a chamada e contatar o número oficial para obter esclarecimentos sobre possíveis problemas.
8. Valide endereços de e-mail com atenção
Sempre que receber um e-mail de uma instituição financeira ou provedora de serviços, é crucial verificar o endereço do remetente. Não importa se trata-se de uma comunicação de cobrança, envio de boletos ou apenas divulgação de serviços: clique no remetente e certifique-se de que se trata de um endereço oficial.
Os endereços falsos costumam conter caracteres especiais e alfanuméricos, além de não possuírem um registro personalizado. Abaixo, observe uma diferença clara:
E-MAIL VERDADEIRO | E-MAILS FALSOS |
[email protected] | [email protected] |
[email protected] | |
[email protected] |
Agora que você aprendeu 8 dicas para melhorar a sua segurança online, entenda como novos integrantes de grupos do WhatsApp poderão ver histórico de mensagens!!!
Fonte: imagem capa e texto.
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